segunda-feira, 19 de novembro de 2012

HISTÓRIA DA AVIAÇÃO BRASILEIRA

HISTÓRIA DA AVIAÇÃO BRASILEIRA
Quatro anos depois do feito de Santos Dumont com o "14-Bis", o francês Demêtre Sensaud de Lavaud efetuou o primeiro vôo da América do Sul e Central, com uma aeronave totalmente fabricada no Brasil.  A aviação iniciou-se no Brasil com um vôo de Edmonde Planchut, a 22 de Outubro de 1911, tendo o aviador, que fora o mecânico de Santos Dumont, em Paris, saído da Praça Mauá e voado sobre a Avenida Central, indo cair ao mar nas proximidades da antiga Praia do Zumbi. Era então grande o entusiasmo pela aviação. Na redação do jornal A Noite, no dia 14 de Outubro, era fundado o Aeroclube Brasileiro, que em janeiro do ano seguinte teria sua Escola de Aviação. Com muitos outros, aprendeu a voar o primeiro às de aviação brasileira, o Capitão Ricardo Kirk, que seria também o primeiro brasileiro a morrer em desastre de aviação, em 28 de Fevereiro de 1915.

           Os protótipos de J. Alvear e Marcos Evangelista Villela Junior voaram, respectivamente, em 1914 e 1918. Apesar dos esforços desses pioneiros e dos projetos do comendador Garcia Seabra e do empresário português Pedro Domingues da Silva, todas as tentativas de instalar uma indústria aeronáutica na década de 20 fracassaram. O milionário armador Henrique Lage (1881-1941) chegou a assinar um contrato com uma empresa inglesa para produzir aviões no Brasil; dois protótipos foram construídos com sucesso(o monomotor Rio de Janeiro e o bimotor Independência), mas o empreendimento malogrou por falta de encomendas.
Em 17 de junho de 1922, os portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral chegaram ao Brasil, concluindo seu vôo pioneiro, da Europa para a América do Sul. E em 1927 seria terminada, com êxito, a travessia do Atlântico, pelos aviadores brasileiros João Ribeiro de Barros e Newton Braga, no avião "Jaú", hoje recolhido ao Museu da Aeronáutica, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.
Foi graças a Dumont proporcionar a  jornada que concedeu ao homem o domínio dos ares.
Com apenas 18 anos, recebeu o brevet de vôo número 77 da Federação Aeronáutica Internacional, pelo Aeroclube do Brasil, sendo a primeira aviadora brasileira a conduzir um passageiro e a praticar vôo de acrobacia; um feito notável para uma mulher naquela época e com aquela idade.
Em Setembro de 1922, durante as comemorações do Centenário da Independência, fez o percurso São Paulo - Rio de Janeiro. Por esse feito, que teve grande repercussão, recebeu muitas homenagens, destacando-se a que lhe foi prestada por Santos Dumont, que lhe ofertou, juntamente com uma carta de felicitações, uma medalha igual à que o acompanhava sempre. Foi a primeira aviadora brasileira a realizar em 1951 um vôo transcontinental, ligando as três Américas, em vôo de New York ao Rio de Janeiro e também a que cruzou a Cordilheira dos Andes em avião monomotor, pela rota comercial do Paso do Aconcágua, de Santiago (Chile) a Mendoza (Argentina). Condecorações
civis estrangeiras: Ordem al Mérito "Bernard O'Higgins" do Chile em 1951, Orden Nacional del Merito do Paraguai em 1958, Grande Colar da "Ordem Pioneira da Rosa dos Ventos" da Desde longos anos, em suas freqüentes viagens aos Estados Unidos, trabalhou sempre, por iniciativa própria, num sentido promocional de maior divulgação da vida e dos trabalhos de Santos Dumont, que hoje está representado em vários museus daquele país, mediante doação por ela feita de modelos em escala dos aviões do grande brasileiro. Em 1973, Ano do Centenário de Santos Dumont, foi prestada excepcional homenagem ao grande brasileiro nos Estados Unidos, quando, por sugestão do Museu do Ar e do Espaço da Smithsonian Institution, ao Comitê Internacional de Nomenclatura Astronômica, o seu nome foi dado a uma cratera na Lua.
Inicio-se a aviação comercial brasileira em 1927. A primeira empresa no Brasil a transportar passageiros foi a Condor Syndikat.
Em novembro de 1933 era fundada por 72 empresários, a Viação Aérea São Paulo – VASP, que iniciaria em 1936 o vôo regular entre o Rio e São Paulo, a linha de maior tráfego da aviação brasileira.
A extensão do país e a precariedade de outros meios de transporte fizeram com que a aviação comercial tivesse uma expansão excepcional no Brasil. O mercado brasileiro vem crescendo a taxas sueriores às do resto do mundo e os aeroportos não mais suportam o movimento trazendo transtornos aos mais de 150 milhões de passageiros que embarcaram em seus aeroportos em 2010.
 
fonte: wikipedia.com.br


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