EMBRAER: UMA EMPRESA GENUINAMENTE BRASILEIRA
A Embraer ou Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A (BM&F Bovespa ]
/ NYSE Euronext é um conglomerado brasileiro
fabricante de aviões comerciais, executivos,
agrícolas e militares.
Ao lado da rival canadense Bombardier,
é a terceira maior produtora mundial de jatos civis, atrás de Airbus e Boeing, e uma das maiores companhias exportadoras do Brasil em termos de valor absoluto desde 1999. Detém também a maior carteira de pedidos
entre os fabricantes de jatos regionais de passageiros, sendo líder de mercado
no segmento de 70 a 122 assentos.
Está sediada na
cidade de São José dos Campos,
interior do estado de São Paulo,
com diversas unidades no Brasil e exterior,
inclusive duas joint-ventures, uma na China, a Harbin Embraer, e
outra em Portugal, a OGMA.
Para teste de aviões a companhia possui uma pista de pouso e decolagem
na cidade de Gavião Peixoto (Aeródromo de Gavião Peixoto),
cuja extensão de 4967 metros é considerada a quarta pista asfaltada mais longa
do mundo.
A Embraer nasceu como
uma iniciativa do governo brasileiro dentro de um projeto estratégico para
implementar a indústria aeronáutica no país, em um contexto de políticas de
substituição de importações. Em 1950 o engenheiro aeroespacial e
fundador da Focke-Wulf em Bremen, o alemão
Heinrich Focke,
com seus engenheiros, foi convidado a fazer algumas obras de acumulação no
Brasil. Ele desenvolveu vários helicópteros, como o Convertiplane HC-1.
O ITA
e o CTA,
instituições criadas pelo cearense Casimiro
Montenegro Filho, são considerados o embrião da Embraer.
Fundação
Fundada no ano de 1969, seu primeiro presidente foi o engenheiro Ozires Silva, que havia liderado o
desenvolvimento do avião Bandeirante.
Inicialmente, a maior parte de seu quadro de pessoal formou-se pelo Instituto
Tecnológico de Aeronáutica (ITA) do Centro Técnico Aeroespacial
(CTA). De certa maneira, a Embraer nasceu dentro do CTA. No ano de 1980, houve uma fusão com a Indústria Aeronáutica Neiva,
que se tornou sua empresa subsidiária. Durante as décadas de 1970 e 1980, a
Embraer conquistou importante projeção nacional e internacional com os aviões
Bandeirante, Xingu e Brasília. Atualmente a
empresa encontra-se em ascendência, com muitos contratos de venda, e expandindo-se
não somente em espaço físico, mas também em número de empregados, contando com
cerca de dezessete mil empregados, dos quais aproximadamente onze mil são
diretos e seis mil indiretos.
Cooperação e crise.
Ao iniciar uma
parceria com a Itália em 1981, foi possível elaborar o caça de ataque
ar-terra AMX, considerado um
importante salto tecnológico para a elaboração de novos projetos. Em 1986, Ozires Silva
deixou a presidência da empresa para assumir a Petrobras.
Em 1988 deu início ao desenvolvimento de um avião
binacional, que seria projetado e construído tanto pela Embraer como pela Fábrica Militar de Aviones
(FMA) da Argentina. A aeronave teve a designação de CBA-123, sendo CBA a sigla
para Cooperação Brasil-Argentina.
Em 1990 o primeiro protótipo voou, mas seu alto
preço, além da crise econômica e política da época, acabou com o projeto. Um
dado curioso sobre a aeronave é a motorização na parte traseira da fuselagem,
com as hélices voltadas para trás. O final da década de 1980 foi marcada por uma grande
crise financeira, que abalou a economia do Brasil e atingiu em cheio a Embraer,
que quase fechou. Em 1992 Ozires Silva foi
convidado a voltar à presidência da empresa e a conduzir o processo de privatização. Em 1994,
durante o governo de Itamar Franco, a empresa
foi leiloada, para depois passar por um longo processo de reestruturação e
apresentar novos projetos que a tornariam uma gigante de setor.
A Embraer, antes de ser privatizada,
estava a beira da bancarrota e sequer figurava entre as empresas com maior
valor de mercado e, hoje, é avaliada em R$ 17 bilhões, além de figurar como a
terceira maior fabricante de jatos do mundo.
Tornou-se uma das
mais importantes blue chips negociadas na Bovespa,
e distribui dividendos a acionistas minoritários e
funcionários. Os novos controladores acionários passaram a ser os fundos de
pensão Previ e Sistel
(20% cada), a Cia. Bozano, Simonsen
(20%), além de um grupo de investidores com participação acionária menor (total
de 20%), formados pela Dassault, EADS, Snecma e Thales Group. Após a
privatização, a empresa foi presidida pelo engenheiro Maurício Botelho, substituído em 2007 por Frederico
Curado.
Essa recuperação de
mercado após a privatização foi resultado do sucesso do programa ERJ-145, uma aeronave concebida para acompanhar
a tendência mundial na aviação regional na época, que era de utilizar aviões de
maior porte, com propulsão a jato. Essa história de sucesso continuou com os
modelos ERJ-170 e ERJ-190.
Um dos setores da empresa que mais investiu nessa época, foi o de Pesquisa e Desenvolvimento.
A Embraer possui atualmente um dos mais avançados Centros de Realidade Virtual
do mundo. Toda essa recuperação está muito bem detalhada no Relatório
"Cadeia Produtiva Aeronáutica Brasileira: Oportunidades e Desafios",
pág.33 e seguintes, elaborado em 2009 por uma equipe multidisciplinar das
Universidades USP e UNICAMP,
a pedido do BNDES.
Crescimento internacional.
Maurício Botelho foi
responsável pela reestruturação da empresa, principalmente no âmbito
financeiro. O lançamento do projeto da família ERJ-145,
jatos comerciais com capacidade de até 50 passageiros, foi um sucesso de
mercado que atingiu a marca de 1000 aeronaves vendidas em 2006.
O passo seguinte
foram novos investimentos para a criação da linha de aviões EMBRAER 170/190,
uma aposta no segmento de 70 a 120 lugares, classificados como E-Jets. Estes
são um sucesso com 878 encomendas firmes e 915 intenções de compra, e que foram
logo associados a um novo nicho de mercado, ocupado pelas principais empresas aeronáuticas (Major) e as de baixo-custo e
baixa-tarifa (low-cost, low-fare).
Neste segmento, sua atual maior concorrente é a empresa canadense Bombardier com modelos de até 90 lugares. Ela
não está tão bem posicionada no mercado, pois seus produtos são versões
estendidas das aeronaves de 50 passageiros, tornando-os menos espaçosos e
econômicos. Em 2000, a empresa lançou ações nas bolsas de
valores de Nova Iorque e de São Paulo.
Devido a subsídios adotados pela empresa canadense, o governo brasileiro entrou com um
pedido de reparação na Organização
Mundial do Comércio. A disputa durou alguns anos, e ambas as partes
foram condenadas a adotar novas formas de financiamento aceitas
internacionalmente para a venda, fabricação e desenvolvimento de suas
aeronaves.
Em 2002, uma joint-venture com a China
Aviation Industry Corporation II (AVIC II) criou a Harbin Embraer Aircraft Industry Co. Ltd. (HEAI),
possibilitando a construção e venda de aviões ERJ-145
para o mercado da China. Em 2004, foi criada uma associação com a empresa
do ramo de defesa Lockheed Martin para o
fornecimento de aviões de sensoriamento remoto com base no ERJ-145 para a
marinha e aeronáutica dos Estados
Unidos da América. No entanto, este projeto foi suspenso em janeiro
de 2006. Em 2005, um consórcio liderado pela Embraer
foi declarado o vencedor no processo de privatização da OGMA
- Indústria Aeronáutica de Portugal S/A, derrotando o consórcio ítalo-americano
composto das companhias Alenia Aeronautica e Lockheed Martin. No mesmo ano a
empresa iniciou uma ofensiva comercial para ampliar sua participação no mercado
de aviões executivos, presente apenas com o Legacy,
cuja plataforma é o jato ERJ-135.
Para tanto, iniciou uma reestruturação interna nessa área, organizada pelo seu
vice-presidente de aviação executiva Luís Carlos Affonso. Em maio, anunciou o
projeto do Embraer Light Jet e do Embraer Very Light Jet. Juntamente com
modelos em tamanho real, seus nomes oficiais foram divulgados durante a National Business Aviation Association
(NBAA) em Orlando, EUA,
em novembro, como Phenom 300 e Phenom 100, respectivamente. Também neste ano
foi lançado o Embraer Lineage 1000, maior avião executivo baseado no Embraer
190.
Em janeiro de 2006,
foi anunciado pelo presidente venezuelano Hugo Chávez, o veto dos Estados Unidos à venda
de aviões de treinamento Super Tucano
à seu país, por alegada transferência de tecnologia de origem norte-americana,
presente na aviônica das aeronaves. Pelo mesmo motivo, foi anunciado veto à
venda para o Irã.
adorei esse passeio é grassas a essa oportunidade
ResponderExcluircosiguir conhecer um lugar tão especial que eu nunca
pensaria em conhecer.
PAULO RICARDO CHAGAS Nº32 2ºC
gostei muito do passeio agora consigo um pouco mais saber a historia da
ResponderExcluirembraer obrigado por essa oportunidade!
eo meu numero e o 36
PAULO RICARDO CHAGAS Nº36 2ºC
Aprendi muito sobre a EMBRAER me interessei com os aviões,misseis e também a história do Santos Dumont.
ResponderExcluirFilipe Amalfi n 09 8b
APRENDI MUITO COM O PASSEIO GOSTEI E QUERO VOLTAR
ResponderExcluirDANILO REIS NUMERO8
adorei esse passeio é grassas a essa oportunidade
ResponderExcluircosiguir conhecer um lugar tão especial que eu nunca
pensaria em conhecer. matheus luiz moraes bueno n21 8anob
Adorei conhecer sobre a empresa ! Achei um otimo passeio,mesmo porque aprendi muitas coisas de um jeito divertido e diferente !!!Falando um pouco mais sobre a empresa (fiquei muito curiosa e gostaria de aprender muito mais)
ResponderExcluirFoi um otimo passeio ,gostei da iniciativa da professora Magali
NICOLE NUMERO:23 8 ano B MAJOR