segunda-feira, 19 de novembro de 2012

EMBRAER

EMBRAER: UMA EMPRESA GENUINAMENTE BRASILEIRA
 


A Embraer ou Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A (BM&F BovespaHYPERLINK  \l "cite_note-2"] / NYSE Euronext é um conglomerado brasileiro fabricante de aviões comerciais, executivos, agrícolas e militares.HYPERLINK  \l "cite_note-time-6"

Ao lado da rival canadense Bombardier, é a terceira maior produtora mundial de jatos civis, atrás de Airbus e Boeing, e uma das maiores companhias exportadoras do Brasil em termos de valor absoluto desde 1999. Detém também a maior carteira de pedidos entre os fabricantes de jatos regionais de passageiros, sendo líder de mercado no segmento de 70 a 122 assentos.

Está sediada na cidade de São José dos Campos, interior do estado de São Paulo, com diversas unidades no Brasil e exterior, inclusive duas joint-ventures, uma na China, a Harbin Embraer, e outra em Portugal, a OGMA. Para teste de aviões a companhia possui uma pista de pouso e decolagem na cidade de Gavião Peixoto (Aeródromo de Gavião Peixoto), cuja extensão de 4967 metros é considerada a quarta pista asfaltada mais longa do mundo.
 
 

A Embraer nasceu como uma iniciativa do governo brasileiro dentro de um projeto estratégico para implementar a indústria aeronáutica no país, em um contexto de políticas de substituição de importações. Em 1950 o engenheiro aeroespacial e fundador da Focke-Wulf em Bremen, o alemão Heinrich FockeHYPERLINK  \l "cite, com seus engenheiros, foi convidado a fazer algumas obras de acumulação no Brasil. Ele desenvolveu vários helicópteros, como o Convertiplane HC-1.

O ITA e o CTA, instituições criadas pelo cearense Casimiro Montenegro Filho, são considerados o embrião da Embraer.

Fundação

Fundada no ano de 1969, seu primeiro presidente foi o engenheiro Ozires Silva, que havia liderado o desenvolvimento do avião Bandeirante. Inicialmente, a maior parte de seu quadro de pessoal formou-se pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) do Centro Técnico Aeroespacial (CTA). De certa maneira, a Embraer nasceu dentro do CTA. No ano de 1980, houve uma fusão com a Indústria Aeronáutica Neiva, que se tornou sua empresa subsidiária. Durante as décadas de 1970 e 1980, a Embraer conquistou importante projeção nacional e internacional com os aviões Bandeirante, Xingu e Brasília. Atualmente a empresa encontra-se em ascendência, com muitos contratos de venda, e expandindo-se não somente em espaço físico, mas também em número de empregados, contando com cerca de dezessete mil empregados, dos quais aproximadamente onze mil são diretos e seis mil indiretos.

Cooperação e crise.

Ao iniciar uma parceria com a Itália em 1981, foi possível elaborar o caça de ataque ar-terra AMX, considerado um importante salto tecnológico para a elaboração de novos projetos. Em 1986, Ozires Silva deixou a presidência da empresa para assumir a Petrobras. Em 1988 deu início ao desenvolvimento de um avião binacional, que seria projetado e construído tanto pela Embraer como pela Fábrica Militar de Aviones (FMA) da Argentina. A aeronave teve a designação de CBA-123, sendo CBA a sigla para Cooperação Brasil-Argentina.

Em 1990 o primeiro protótipo voou, mas seu alto preço, além da crise econômica e política da época, acabou com o projeto. Um dado curioso sobre a aeronave é a motorização na parte traseira da fuselagem, com as hélices voltadas para trás. O final da década de 1980 foi marcada por uma grande crise financeira, que abalou a economia do Brasil e atingiu em cheio a Embraer, que quase fechou. Em 1992 Ozires Silva foi convidado a voltar à presidência da empresa e a conduzir o processo de privatização. Em 1994, durante o governo de Itamar Franco, a empresa foi leiloada, para depois passar por um longo processo de reestruturação e apresentar novos projetos que a tornariam uma gigante de setor.

A Embraer, antes de ser privatizada, estava a beira da bancarrota e sequer figurava entre as empresas com maior valor de mercado e, hoje, é avaliada em R$ 17 bilhões, além de figurar como a terceira maior fabricante de jatos do mundo.

Tornou-se uma das mais importantes blue chips negociadas na Bovespa, e distribui dividendos a acionistas minoritários e funcionários. Os novos controladores acionários passaram a ser os fundos de pensão Previ e Sistel (20% cada), a Cia. Bozano, Simonsen (20%), além de um grupo de investidores com participação acionária menor (total de 20%), formados pela Dassault, EADS, Snecma e Thales Group. Após a privatização, a empresa foi presidida pelo engenheiro Maurício Botelho, substituído em 2007 por Frederico Curado.

Essa recuperação de mercado após a privatização foi resultado do sucesso do programa ERJ-145, uma aeronave concebida para acompanhar a tendência mundial na aviação regional na época, que era de utilizar aviões de maior porte, com propulsão a jato. Essa história de sucesso continuou com os modelos ERJ-170 e ERJ-190. Um dos setores da empresa que mais investiu nessa época, foi o de Pesquisa e Desenvolvimento. A Embraer possui atualmente um dos mais avançados Centros de Realidade Virtual do mundo. Toda essa recuperação está muito bem detalhada no Relatório "Cadeia Produtiva Aeronáutica Brasileira: Oportunidades e Desafios", pág.33 e seguintes, elaborado em 2009 por uma equipe multidisciplinar das Universidades USP e UNICAMP, a pedido do BNDES.

Crescimento internacional.

Maurício Botelho foi responsável pela reestruturação da empresa, principalmente no âmbito financeiro. O lançamento do projeto da família ERJ-145, jatos comerciais com capacidade de até 50 passageiros, foi um sucesso de mercado que atingiu a marca de 1000 aeronaves vendidas em 2006.

O passo seguinte foram novos investimentos para a criação da linha de aviões EMBRAER 170/190, uma aposta no segmento de 70 a 120 lugares, classificados como E-Jets. Estes são um sucesso com 878 encomendas firmes e 915 intenções de compra, e que foram logo associados a um novo nicho de mercado, ocupado pelas principais empresas aeronáuticas (Major) e as de baixo-custo e baixa-tarifa (low-cost, low-fare). Neste segmento, sua atual maior concorrente é a empresa canadense Bombardier com modelos de até 90 lugares. Ela não está tão bem posicionada no mercado, pois seus produtos são versões estendidas das aeronaves de 50 passageiros, tornando-os menos espaçosos e econômicos. Em 2000, a empresa lançou ações nas bolsas de valores de Nova Iorque e de São Paulo.

Devido a subsídios adotados pela empresa canadense, o governo brasileiro entrou com um pedido de reparação na Organização Mundial do Comércio. A disputa durou alguns anos, e ambas as partes foram condenadas a adotar novas formas de financiamento aceitas internacionalmente para a venda, fabricação e desenvolvimento de suas aeronaves.

Em 2002, uma joint-venture com a China Aviation Industry Corporation II (AVIC II) criou a Harbin Embraer Aircraft Industry Co. Ltd. (HEAI), possibilitando a construção e venda de aviões ERJ-145 para o mercado da China. Em 2004, foi criada uma associação com a empresa do ramo de defesa Lockheed Martin para o fornecimento de aviões de sensoriamento remoto com base no ERJ-145 para a marinha e aeronáutica dos Estados Unidos da América. No entanto, este projeto foi suspenso em janeiro de 2006. Em 2005, um consórcio liderado pela Embraer foi declarado o vencedor no processo de privatização da OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal S/A, derrotando o consórcio ítalo-americano composto das companhias Alenia Aeronautica e Lockheed Martin. No mesmo ano a empresa iniciou uma ofensiva comercial para ampliar sua participação no mercado de aviões executivos, presente apenas com o Legacy, cuja plataforma é o jato ERJ-135. Para tanto, iniciou uma reestruturação interna nessa área, organizada pelo seu vice-presidente de aviação executiva Luís Carlos Affonso. Em maio, anunciou o projeto do Embraer Light Jet e do Embraer Very Light Jet. Juntamente com modelos em tamanho real, seus nomes oficiais foram divulgados durante a National Business Aviation Association (NBAA) em Orlando, EUA, em novembro, como Phenom 300 e Phenom 100, respectivamente. Também neste ano foi lançado o Embraer Lineage 1000, maior avião executivo baseado no Embraer 190.

Em janeiro de 2006, foi anunciado pelo presidente venezuelano Hugo Chávez, o veto dos Estados Unidos à venda de aviões de treinamento Super Tucano à seu país, por alegada transferência de tecnologia de origem norte-americana, presente na aviônica das aeronaves. Pelo mesmo motivo, foi anunciado veto à venda para o Irã.




6 comentários:

  1. adorei esse passeio é grassas a essa oportunidade
    cosiguir conhecer um lugar tão especial que eu nunca
    pensaria em conhecer.
    PAULO RICARDO CHAGAS Nº32 2ºC

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  2. gostei muito do passeio agora consigo um pouco mais saber a historia da
    embraer obrigado por essa oportunidade!
    eo meu numero e o 36
    PAULO RICARDO CHAGAS Nº36 2ºC

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  3. Aprendi muito sobre a EMBRAER me interessei com os aviões,misseis e também a história do Santos Dumont.
    Filipe Amalfi n 09 8b

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  4. APRENDI MUITO COM O PASSEIO GOSTEI E QUERO VOLTAR
    DANILO REIS NUMERO8

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  5. adorei esse passeio é grassas a essa oportunidade
    cosiguir conhecer um lugar tão especial que eu nunca
    pensaria em conhecer. matheus luiz moraes bueno n21 8anob

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  6. Adorei conhecer sobre a empresa ! Achei um otimo passeio,mesmo porque aprendi muitas coisas de um jeito divertido e diferente !!!Falando um pouco mais sobre a empresa (fiquei muito curiosa e gostaria de aprender muito mais)
    Foi um otimo passeio ,gostei da iniciativa da professora Magali
    NICOLE NUMERO:23 8 ano B MAJOR

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